Rock in Rio e suas atrações: o festival navega no oceano azul

Álvaro Leonel de Oliveira Castro, Daniel Carvalho de Rezende, Luiz Marcelo Antonialli, Mônica Carvalho Alves Capelle

Resumo


O objetivo deste artigo foi identificar sob a perspectiva da estratégia do oceano azul, a percepção da proposta de valor que as diversas atrações do Rock in Rio exercem na visão do seu público. Aplicou-se um questionário em que 517 respostas foram validadas, das quais os respondentes pertenciam ao grupo do i) heavy metal e hard rock, ii) pop ou iii) rock e suas derivações. A matriz de avaliação de valor foi construída por meio da técnica de comparação de médias One Way ANOVA e do teste do Qui-quadrado. Realizou-se 15 entrevistas para discutir os resultados obtidos na etapa quantitativa. Com base nos resultados, afirma-se que o Palco Mundo e Palco Sunset são as principais atrações que levam o público ao festival, e, portanto, foram os melhores avaliados. Já as Ruas Temáticas, Rock District e Gourmet Square são atrações que criam envolvimento com o público e poderiam ser elevadas. A Arena de Jogos foi considerada fora de contexto e poderia ser eliminada ou reduzida. Há divergências quanto as atrações Parque de Diversões, Nave e Fuerza Bruta, e atribui-se que o perfil dos grupos é determinante nesta avaliação. O Espaço Favela e New Dance Order garantem a pluralidade do festival.

Palavras-chave


Estratégia do Oceano Azul; Modelo de Quatro Ações; Proposição de valor.

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