SENSEMAKING: PRODUÇÃO DE SENTIDO NA EXPATRIAÇÃO

Shalimar Gallon, Luiza Bortoli Foschiera

Resumo


A expatriação tem sido uma maneira eficiente de conduzir os negócios internacionais, no entanto, diversas pesquisas mostram os insucessos do processo, principalmente, em função da adaptação do empregado no outro país. Para tanto, sugere-se novos olhares teórico ao processo para entender o processo de expatriação, tais como a teoria de sensemaking de Weick (1995). Com o objetivo de analisar o processo de expatriação à luz da teoria de sensemaking de Weick (1995), esse ensaio teórico traz argumentos para corroborar que a expatriação não é somente uma questão de adaptação do empregado e que as ferramentas gerenciais disponíveis não contribuem para a adaptação do indivíduo, bem como para o sucesso da expatriação. A expatriação está relacionada com a criação de sentido e de uma identidade para o indivíduo, características importantes para o desenvolvimento de sensemaking. Entende-se, portanto, que a adaptação do expatriado será em função do que aquela nova realidade representar para ele e as relações criadas facilitarão o processo de adaptação. Como contribuição gerencial, mostra-se a simplicidade do conceito de expatriação, o qual é enquadrado em um conceito temporal e territorial, sendo que ele se mostra ser um conceito mais amplo do que aquele que é apresentado pela literatura.

Palavras-chave


Sensemaking; Produção de Sentido; Karl Weick; Expatriação

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