O 131I foi o primeiro radioisótopo utilizado em Medicina Nuclear e desde então medidas de segurança referentes ao transporte e manuseio vem sendo adotadas ao longo do tempo. O estudo foi de caráter quali-quantitativo, pois evidenciou o total de embalagens de transporte deste radioisótopo que uma clínica privada de Florianópolis recebeu ao longo de três meses, verificando a possibilidade de reaproveitamento e/ou reciclagem destas, alicerçada nas legislações vigentes. Para verificação do grau de contaminação foi utilizado um contador Geiger Müller, modelo Pancake na abertura das embalagens e após a manipulação do conteúdo radioativo. Foram avaliadas 72 embalagens, das quais fazem parte materiais como chumbo, alumínio, polietileno, polipropileno e poliestireno. O estudo mostrou que apenas 12 cápsulas de chumbo apresentavam grau de contaminação além do especificado por legislação e por isso não poderiam ser reaproveitados ou reciclados num primeiro momento. Percebeu-se ao longo da pesquisa que nenhuma legislação vigente orienta o descarte das embalagens de transporte de modo a serem reaproveitadas/recicladas, divergindo assim com as novas políticas de sustentabilidade global. |