A portaria 453/98 da ANVISA (BRASIL,1998) proíbe o uso de seres humanos em pesquisas, treinamentos ou demonstrações. Para tanto, utilizam-se materiais simuladores ditos fantomas como substituto do corpo humano. Os fantomas desempenham papel fundamental em pesquisas e testes e possuem diferentes formas, tamanhos e composições, podendo ser simples ou mais complexos. Neste trabalho foi projetado um fantoma de tórax humano, utilizando materiais plásticos. Para isso foi necessário uma investigação dos coeficientes de atenuação dos plásticos e tecido humanos comparando-os e verificando a equivalência radiológica. O objetivo deste projeto era determinar a espessura necessária para que os plásticos atenuassem a radiação de forma semelhante ao tecido humano. Os plásticos escolhidos foram o Polimetilmetacrilato para simular o tecido adiposo, o polímero A150 que simula as estruturas musculares (partes moles) e o Policloreto de Vinila para os ossos. O fantoma projetado foi baseado nas formas e dimensões da anatomia humana. Utilizando a equação de Lambert-Beer foram determinadas as espessuras necessárias dos plásticos para simular cada tecido. Ainda para reduzir o custo do fantoma, sugere-se como método de fabricação do fantoma a moldagem rotacional, método que utiliza materiais plásticos para fabricação de diversas peças e acessórios. Os resultados deste estudo mostram que os materiais plásticos podem interagir de forma semelhante ao corpo humano, aprovando assim o uso dos plásticos para a fabricação de fantomas. |