A radiologia convencional é o método de diagnóstico por imagem mais utilizado em hospitais gerais de todo o mundo. O exame radiológico de tórax é o exame mais solicitado em todo o mundo por permitir o diagnóstico de diversas doenças. Em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), há grande solicitação destes exames, entretanto, segundo a literatura, imagens obtidas no leito possuem tradicionalmente baixa qualidade diagnóstica. Através da pesquisa qualitativa do tipo exploratória, este estudo analisa a qualidade de imagens obtidas no leito de UTI, verificando alguns fatores que influenciam na mesma, pontuando os artefatos mais frequentemente encontrados e ainda as principais dificuldades dos profissionais na realização do exame. A coleta de dados foi feita através da aplicação de questionário a 13 profissionais que realizam técnicas radiológicas no leito de UTI, observando as técnicas por eles realizadas, e ainda foram avaliadas 60 radiografias de tórax. Diante dos dados obtidos, foi possível concluir que a baixa qualidade das imagens deveu-se ao mau posicionamento dos pacientes, além das técnicas mal realizadas e a falta de padronização dos parâmetros radiográficos. Recomenda-se a implantação de um programa de garantia de qualidade e cursos de atualização para os técnicos, permitindo o aperfeiçoamento das técnicas para melhorar a qualidade da imagem radiográfica obtida no leito da Unidade de Terapia Intensiva. |